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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Eu Gosto de Trabalhar!

Hoje é o penúltimo dia de minhas férias. Estou feliz por vê-la no fim. É claro que gosto de tirar férias, mas também gosto de trabalhar.
Sempre que me perguntam se vendi 10 dias de férias digo que gostaria de comprar, mas a empresa não vende, então porque eu tenho que vender? Prefiro sim tirar os 30 dias, mas isso não quer dizer que tenho prazer em me ver livre do meu trabalho. Trabalhar é prazeroso, não apenas cansativo. Há algumas razões para se gostar de trabalho e gostaria de compartinhar aqui pois talvez você se identifique com algumas delas.
1º - Eu gosto de trabalhar porque me sinto útil - No filme "A Procura da Felicidade" há um momento em que o personagem principal perde sua máquina de densitometria óssea e um indigente a encontra, faz dela a sua "máquina do tempo" e a curte em seus delírios. Na verdade em suas mãos não havia utilidade, pois o que seria útil para uma vida aparentemente inútil? Quando nos sentimos inúteis nos tornamos indigentes, andarilhos sem rumo, mendicantes em busca de uma razão para viver.
O trabalho nos preenche este espaço e nos posiciona no macrocosmo universal nos tornando uma peça indispensável dessa grande engrenagem.
2º - Eu gosto de trabalhar porque isso me sustenta - Eu gosto de comer adequadamente, vestir-me do mesmo modo e habitar uma casa segura. Sem o trabalho é muito difícil alcançar aquilo que desejamos, e, talvez você pense que nem mesmo com o trabalho se consegue. Depende de quanto você é capaz de trabalhar, aliás, tudo depende de onde você quer realmente chegar. Existe uma palavra chamada "acomodação", não sei se você a conhece, eu a conheço pois já fez parte de minha vida em alguns momentos, foram os momentos estacionários de minha existência.
Quando estacionamos costuma faltar coisas que nossas almas anseiam. Não damos conta de nossas contas, nem de nossos desejos. Somos ajudados (ótimo!), mas nunca recebemos tudo o que precisamos, menos ainda o que queremos. Por isso trabalho, não apenas pelo meu sustento material ou fisiológico, para para sustento do meu ser, pois o trabalho é transcedente, as Escrituras nos ensinam que fomos feitos para trabalhar. Nossa alma depende disso.
Eu gosto de trabalhar porque o trabalho me realiza - Fico pensando no significado de "realização", realizar é tornar real, não é apenas ser útil, ou uma questão de sustento, mas de existência! Eu não posso existir realmente sem o meu trabalho, tudo o que sou e o que tenho existem da forma que são por causa do meu trabalho. O Deus da minha fé é Deus de trabalho, Ele "trabalha até agora", não tem descanso. Eu trabalho, logo existo. Lembro-me de me esconder o dia inteiro dentro de casa em momentos de desemprego, não era útil, era incapaz de me sustender (e de pedir ajuda), era um inexistente.
O trabalho nos tira da virtualidade indigente e nos faz agente da vida, reais, existentes. O que fazemos influencia o mundo, no mundo e através dele. Fazemos parte do macroprocesso produtivo universal, estamos mundando o mundo com o nosso trabalho.
Lembra do Cris Carter, o personagem do filme citado acima? Ele tinha um trabalho, as suas máquinas, não desistiu dele e também não desistiu de algo melhor, lutou por isso e continuou trabalhando. Sim, é uma história real, não é fácil ser útil, sustentar-se e muito menos existir, mas é possível...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A Vida é Bela

A vida é realmente bela, tinha razão o Roberto Benini.

Tenho pensado na minha o bastante para chegar a esta conclusão todos os dias. Já tive dores (algumas delas permanecem comigo quase que diariamente), pequenas e grandes perdas como qualquer um, conquistas e frustrações. E continuo vivendo, melhor sim do que muitos diria alguém, mas não do que tantos outros.

Não tenho a intensão de chorar meus lamentos passados, qualquer dia posso falar sobre alguns deles desde que seja realmente útil, mas quero motivar um eventual leitor que passe os olhos por estas palavras, a vida é realmente bela. Ela nos é um presente sem medida. Uma dádiva maravilhosa que, às vezes eu esqueço de tirar todo o proveito possível.

Agora mesmo meus filhos passam diante de mim (os menores) despreocupados, felizes, alimentados e despenteados. Estão brincando e sorrindo, o menorzinho tenta falar suas primeiras palavras, na verdade não é ele que tenta falar, sou eu que tento entender.

Lá fora o sol e a chuva se revezam nestes meus dias de férias. Ontem choveu o dia todo e, quando esperava um pouco de sol, começa a chover agora. Como posso dizer que isso não é bom? Eu preciso disso, nós precisamos!

Há pessoas lá fora e eu vou vê-las, visitá-las, encontrá-las, falar com elas. Isto é umas das coisas mais belas da humanidade, o relacionamento social. A diversidade de personalidades, de características, de fisionomias e de culturas. Isto é belo. Não penso nas pessoas como boas ou más, inteligentes ou leigas, negras ou brancas, penso nas pessoas como pessoas. As diferenças são criações de nossa visão.

A visão que temos da vida nos determina a qualidade daquilo que vemos. O que é feio pra mim pode ser bonito pra você, mas tem gente que vê mais o mal que o bem. Eu vejo o que quero ver. Tudo tem a sua boa face, o seu lado bom, bonito (falo isso das pessoas, é claro) e ver isso depende da nossa capacidade de visão.

Aquele pai do filme de Benini não permitiu que seu filho visse os terrores da guerra, não apenas porque ele quisesse que seu filho visse apenas o belo da vida, mas porque ele mesmo sempre procurou ver o belo. Ele gostava de viver e viver é bom, mesmo com dores ou perdas.

Olhe ao redor, há alguma coisa bela perto de você, há beleza nas pessoas ao seu redor, sim, em todas elas, e há beleza e bondade também em você. Você não é tão Darth Vader que não possa ter ainda um pouco de Anakin em seu coração. Há bondade ainda dentro de você. Ilumine os seus olhos para que você possa ver estas coisas que vejo, esta humanidade que pode trilhar um caminho mais belo, mais justo e mais promissor.

Eu acredito nas pessoas.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Um Molho de Chaves na Mão

Um molho de chaves e nenhuma porta para abrir. Para nós que vivemos nesta terra abençoada, que mais parece o céu, apesar das balas perdidas, e dos toques de recolher em algumas comunidades, apesar do trânsito caótico e da poluição dos centros urbanos. Sim, apesar destas e de outras coisas, esta terra mais parece o céu. Eu volto todos os dias pra casa e encontro ela em segurança e assim mantendo minha família.

Mesmo quando passo várias semanas longe de casa, sei que não terei grandes surpresas ao retornar. Mas bastaram uns poucos dias e aquele menino, com seu molho de chaves na mão, não encontrou nem mesmo a porta de sua casa, pois ela não mais existia. Conseguiu, mo meio do monturo, sentar em uma poltrona, para ali chorar seus lamentos.

Pais perderam filhos, mulheres, os seus maridos, e grande maioria dos lares viraram ruínas. Não quero agora culpar o Hamas, nem Israel, mas a falta de amor no coração do homem, não digo nem amor pelo próximo, mas amor próprio. Pois só quem não pode amar-se verdadeiramente é capaz de fazer atrocidades com o seu próximo, não importam os pretextos.

Você já percebeu que todo ato insano tem uma justificativa plausível? Digo Plausível mesmo, pois toda justificativa o é, são razoáveis, ponderáveis e principalmente, EGOÍSTAS. Aí esta o verdadeiro significado do desamor, o egoísmo.

Sim, vejo em tudo isso justificativas plausíveis, tanto de Israel quanto do Hamas ou dos palestinos, mas todas egoístas, melhor dizendo, insanas, na verdade, absurdas. De quem é a terra que pisamos? De ninguém, de todos! Como eu creio, o mundo foi feito para o homem e o homem para o mundo, não existe etnia, não existem raças. A raça humana é única e ainda não percebeu isso.

Na verdade, “Do ETERNO é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”. A Paz é possível, sim, ela ainda não chegou, pois quem pode dizer que aquele menino alcançou a paz? Talvez não tenha nem encontrado seus pais, muito menos a paz. Talvez, quando os homens entenderem as palavras importantes daquele homem humilde que aqui pisou e andou entre nós: “amem o seu próximo como a vocês mesmos”. Nisto reside o caminho para a Paz, a tão sonhada e desejada Paz que desejam os palestinos, os cidadãos da ONU, do mundo, eu mesmo sonho a cada dia com isto.

Quem sabe um dia fará sentido o lema da ONU, "E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear." (Isaías 2 : 4)

do blog http://tito.mendes.zip.net

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

"Se Tu Queres um Amigo, Cativa-me"

Semana passada eu li um dos grandes clássicos da literatura mundial: “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry. Nunca tinha levado a sério um título que fala de um menino que vive em um pequeno planeta que, de tão pequeno não abriga quase nada, e que, em poucos passos dá-se a volta no pequeno planeta.

Mas uma obra que encontra-se em terceiro lugar na literatura global, atrás apenas da Bíblia e da obra de John Bunyan, “O Peregrino”, conhecedor e leitor das duas primeiras, não poderia continuar sendo desprezada por este leitor. Sendo ainda uma obra pequena e de fácil leitura, menos de 50 páginas, quero deixar claro que sua leitura, não apenas não me decepcionou, mas marcou por demais o meu ser.

Em meio aos diversos personagens que passam pela vida do pequeno príncipe, com os quais você talvez se identifique com alguns, um que tocou-me no cerne foi a raposa.

O diálogo com a raposa é magistral e este capítulo, com certeza, o coração do livro. Capítulo que fala de amor, na verdade o termo usado pela raposa é “cativar”. O menino que procurava amigos encontrou uma raposa, carecendo ser cativada. “Eu não posso brincar contigo, não me cativaram ainda”.

O que o menino procurava distante estava bem ali na sua frente, a oportunidade de algo que realmente importa, fazer um novo amigo. “A gente só conhece bem as coisas que cativou”. Cativar é a maneira de tornar único aquilo que é comum, um entre cem mil, ou, como se diria hoje, um em um milhão.

Creio que em épocas cibernéticas como as atuais e das amizades virtuais ecoa a sentença da raposa: "Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos”, mas entre tantos, cerca de 6 bilhões de homens que habitam hoje a face de nosso planeta, talvez haja alguém bem perto a suplicar: “Se tu queres um amigo, cativa-me!"

Mas cativar é um engenho laborioso, é preciso dedicação, paciência, ritos. Uma linguagem própria, a do amor, as palavras são, muitas vezes, “uma fonte de mal-entendidos”. Mas, tudo o que é trabalhoso trás recompensa. Só após cativar podes aprender alguns segredos essenciais a uma boa existência, fundamental pra quem busca felicidade.

1 – “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos”. Você já ouviu alguém dizer? - Não sei o que Maria viu no João... Maria cativou João, e João cativou Maria, pois viram-se com outros olhos.

2 – “Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante”. A rosa é a pessoa que cativou ou foi cativada, não existe tempo perdido, mas tempo de cativar, ou seja, dedicação.

3 – “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Isso é realmente forte. Cativar é ter responsabilidade, é ser responsável pela pessoa amada. É estar presa, amarrada, é criar laços. É não querer ser livre. É como cantávamos em uma antiga canção: “cativar é amar...”

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Mudança de Clima

15/01/2009 (de http://tito.mendes.zip.net)

Mudança de Clima

Ontem assisti ao documentário “A Última Hora”. E, pra ser sincero, não sei exatamente o que pensar. A narrativa do filme baseia-se no fato de que nós, humanos estamos gradativamente destruindo nossa biosfera, e que os maiores prejudicados seremos nós mesmos. Pois a carga de lixo e de poluição que lançamos em nosso ecossistema, além de prejudicar a biosfera, nos afeta diretamente.

Fiquei abismado com a afirmativa de que de todas as espécies existente neste planeta, mais de 99 % já se extinguiram, ou seja, a extinção da humanidade é um processo natural, o que fazemos é apenas antecipar este processo, assim como já fizemos com várias das espécies que encontramos quando aqui chegamos até agora.

A narrativa conclui que, após todo o prejuízo que traremos a nós mesmos, e nossa conseqüente prematura extinção, a terra com certeza se recuperará, e continuará sua jornada na existência universal. Ela permanecerá sem a nossa influência. Diga-se de passagem, muito melhor. Mas não precisamos assistir tudo isso de camarote, podemos, começando agora mesmo, fazer algo para prolongar aqui os nossos dias com qualidade.

Talvez você, que como eu seja cristão, pense: “se minha esperança não está fundamentada nesta existência terrena, por que deveria eu me preocupar?” Pobre coitado, medíocre e egoísta o que pensa dessa forma. A Terra não nos pertence, ela nos é uma concessão, conforme nossa forma de crer, Divina. Ela é criação de Deus, não devemos desprezar essa criação. Não devemos destruir a Sua obra.

Eu não quero, e nem posso viver aqui para sempre, mas a minha posteridade permanecerá aqui, enquanto Deus assim permitir. Preciso cuidar do futuro dos meus filhos, precisamos deixar um legado melhor do que este que estamos deixando.

A temperatura da Terra já subiu 1 grau centígrado, e vem mais por aí. As espécies marinhas estão se extinguindo por causa do lixo que lá lançamos e pela forma predatória que as exploramos. Já temos recebido de volta tempestades, furações, ciclones tropicais, degelo das calotas polares...

A solução encontra-se na abolição dos combustíveis fósseis e no uso de energias renováveis e sustentáveis, no reflorestamento, no uso de materiais recicláveis, em mais frugalidade e menos industrialização. Ou seja, em mudança completa de hábitos e culturas.

Deixo aqui o alerta que assisti no documentário: Nós não temos muito tempo, precisamos começar a mudar nossa forma de agir sobre nossa biosfera, ou então...



Escrito por titomendes às 11h22

Mudança de Direitos

13/01/2009 (de http://tito.mendes.zip.net)

Mudança de Direitos

È uma estranha matemática. 18 dias de guerra, cerca de 900 palestinos mortos, média de 50 mortes por dia (uma boa parte delas, crianças). 13 israelenses mortos, na maioria soldados. Para cada 50 palestinos mortos, às vezes morre um soldado israelense.
Convém entender que Israel pensa ser uma questão de direito (fugindo da matemática, pois a maior parte das pessoas que conheço não a apreciam) praticar suas atrocidades por se julgar dono de uma terra que não lhe pertence mais.
Desalojados dali pelo direito bíblico tiveram a suas chance de ouro por meio de Ciro. Os Romanos cumpriram, então em definitivo, a sentença Divina. Agora o Israel de Deus é outro, a Igreja, a Terra Santa, a Celestial. Todas as promessas Divinas são cumpridas agora sobre a Igreja, única detentora da missão do IAVÉ Eterno.
Triste é ver os detentores da missão do Cristo de Amor conluiarem-se com a causa israelense a pretexto de interpretações de correntes escatológicas absurdas, e terem por aceitável massacres palestinos, como se eles nada fossem. Povo que por direito habitam a região há milhares de anos, enquanto Israel, após habitar uma terra comprada, invadiu território alheio achando-se no direito...
O povo palestino é um POVO, homens, mulheres e crianças, pessoas que gozam da cidadania humana, detentora dos direitos universais. Aliás, lendo a Declaração Universal dos Direitos humanos pode-se ver pontos interessantes (1):
Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 12°
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a proteção da lei.
Artigo 15°
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
Artigo 17°
1. Toda a pessoa, individual ou coletiva, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Não se pode ser favorável à carnificina de espécie alguma. Não queremos fechar os olhos a atos terroristas, mas não se pode responder fogo com fogo, ainda mais quando o fogo desigual é desumano e inconseqüente, nada seletivo, que atinge a própria carne (fogo amigo), a maternidade, a infância e a terceira idade, muito mais que o membro do hamas.
Tenha uma posição clara, pró-humana, não manipulada e consciente. Manifeste-se para que todos saibam que você também não aprova essa desumanidade.

Nota:
1 – É uma leitura de cinco páginas que não lhe tomará mais que quinze minutos, acesse o link:
http://www.comitepaz.org.br/download/Declara%C3%A7%C3%A3o%20Universal%20dos%20Direitos%20Humanos.pdf



Escrito por titomendes às 14h57

Mudança de Paisagem

12/01/2009 (de http://tito.mendes.zip.net)

Mudança de Paisagem

Estou de férias, e este é o visual da varanda da casa onde estou instalado, na verdade, descansando de um ano trabalhoso. Mas resolvi inserir esta imagem (não me censure meu amigo Luiz - dono da casa e, claro, da varanda, ainda que não seja o dono da vista) porque ela me inspira uma sensação de paz.

Estive pensando a respeito dessa paz. Na verdade não é uma paz real, mas virtual. Temos a ideia de que virtual está relacionado à realidade cibernética, ao que seja criado em nossos pcs, ou na grande rede. Mas creio que realidade virtual é aquela que criamos no íntimo de nosso ser, em nossos pensamentos.

Esta imagem, apesar de real, denota uma paz virtual. Aquela que desejamos em nossos corações. Sem morteiros ou balas perdidas. Sem notícias da Palestina. Sem imagens de crianças mortas ou feridas.

Mas quando olhamos atentamente, e buscamos a paz da imagem, não a encontramos. O que vemos são seres autoritários, intolerantes, pra não dizer medíocres, que se acham donos do mundo. Que acham que sabem o que é melhor para os outros, mas na verdade só querem o melhor pra si, avarentos e egoístas.

Vejo também que estas coisas não estão apenas ao nosso redor. Eu também sou egoísta. Eu quero ser feliz!

Querer ser feliz é sim a maior forma de expor o nosso egoísmo. Pois quando eu quero ser feliz, quero ser o centro das atenções, quero ser servido, amado, satisfeito. Não me importa se os outros não o são. Que me importam as crianças palestinas ou as balas perdidas, desde que elas não me atinjam.

Outros têm fome, não eu. São outros que estão desabrigados, eu estou em paz, pois me abrigo na casa de um amigo. E a minha mesmo está segura esperando o fim das minhas férias.

Puro egoísmo!

A verdadeira felicidade não encontra-se no ser, mas no fazer, construir, produzir felicidade. Isto sim deveria se expressar em nosso interior:

Eu quero fazer as pessoas felizes!

Sim, dessa forma creio que as coisas realmente acontecerão. Mudança de ambiente! Assim como eu inseri esta imagem, posso inserir sorrisos. E se insiro sorrisos eu mesmo vou sorrir mais.

Se ajudo a melhorar a mesa do faminto minha alma se satisfará. Se ajudo na cura do doente, minha enfermidade será curada. Se me preocupo com a paz na palestina (fazendo o que está ao alcance de minhas mãos), ou com as balas perdidas no Rio de Janeiro, se tomo atitudes que possam mudar estas coisas as pessoas ao meu redor serão felizes, terão paz, e, elas são meu ambiente, meu redor, parte de mim mesmo.

O que posso fazer então? Por onde eu devo começar?

A resposta está ao meu redor. Minha esposa e meus filhos. Vou dar a eles o que eles querem. Aliás, farei melhor. Vou lhes dar o que eles precisam e que está ao meu alcance (o que estiver fora de alcance vou esforçar-me a conquistar). Vou fazer-lhes felizes!

Vou mudar meu ambiente. Mude também o seu.



Escrito por titomendes às 10h19

Tempo de mudanças

11/01/2009 (tito.mendes.zip.net)

Tempo de mudanças

Gostaria realmente de ter algo importante a falar neste tempo de mudanças constantes, algo que pudesse realmente ajudar a combater tanta tristeza inserida nos notícias que ouvimos nos jornais. Lamento em dizer que não tenho muito a dizer, ainda assim não me privarei de tentar dizer algo que possa mudar o mundo.

Confesso que não tenho grandes novidades, mas trago notícias antigas, outrora chamadas de boas novas, que na verdade são boas, não são novas, mas não deixam de ser, para quem tem um coração enraizado no antigo lema humano: "tudo posso, tudo quero".

Sim, a novidade que tenho a dizer é que sou feliz em ter conhecido um dia a meu Senhor e Salvador Jesus Cristo, é em nome Dele que abro a minha boca para falar, é em Seu nome que apresso meus dedos ao teclado agora, para que, quem sabe você também venha entender que as coisas não precisam continuar como estão, elas podem mudar, e para melhor, sim! Através desta mensagem tão antiga, mas tão nova se você quiser...

Usarei este espaço para falar de coisas que espero que toque o seu coração, venha até aqui de coração aberto e deixo o Deus que eu conheço lhe falar, deixe que palavras do verdadeiro Amor toque o seu ser e mude sua vida. Jesus te ama! De Verdade!

"Pois Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós sendo nós ainda pecadores." (Romanos 5. 8)